
Chocolote Riveros é o nome artístico de Eber Riveros Arellano, músico percussionista, produtor e diretor musical, dj, professor e produtor de cajones cuja marca leva o seu nome. Dirige a banda Bus Latino, desenvolvendo clássicos da salsa, além de músicas autorais e clássicos brasileiros arranjados para ritmos latinos. Dirige o grupo Los Cajones, integrando música, teatro e dança em espetáculo afro-peruano. O cd "Salsa", lançado em janeiro de 2015, apresenta suas músicas autorais "Merenguito" e "Desencuentros".
DISCO Bahia do Mundo Mito e Verdade
Carlinhos Brown, 2000
Faixa 07 "Cearabe"
DISCO Paradeiro
Arnaldo Antunes, 2001
Faixa 11 "Cidade"
TRILHA SONORA para Balé Teatro Castro Alves
Espetáculo Pracatum - Entrevolto Eletrovalsa Roots, 2002
DISCO Pérolas aos Poucos
Zé Miguel Wisnik, 2003
Faixa 12 "Presente" cantada por Elza Soares
DISCO La Esencia
Chocolate Riveros e Bus Latino band, 2009
DISCO Azucar
Chocolate Riveros e Luiz Gutierrez, 2010
DISCO Belpa
Belpa Mariani, 2011
Faixa 3 "Ainda Bolero"
DISCO Improvisação
JAM no MAM, 2013
Faixa
DISCO Salsa
Chocolate Riveros & Bus Latino band, 2015
Discografia
Chocolate Riveros - biografia
EBER RIVEROS
Com a carreira iniciada aos quatro anos de idade, ainda em minha cidade natal, Cuzco-Perú, acumulei influências tanto da música afro-peruana quanto da afro-latina. Aprendi autodidaticamente, a tocar, além do cajón peruano, outros instrumentos como conga, bongo, timbales e batá. Posteriormente, aprimorei conhecimentos nos conservatórios de música de Lima/Peru e Caracas/Venezuela.
Em 1996 iniciei uma turnê por toda América do Sul, seguindo pelos países Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Argentina, Uruguai e Brasil, com o grupo Teatro Del Ritmo, um projeto coletivo composto por artistas de distintas nacionalidades, cujo espetáculo se baseava na arte integrada (teatro, música e dança).
Nesta oportunidade, conciliava às apresentações artísticas trabalhos de docência em diversas instituições de ensino (Universidade de Salta -Argentina, Universidade Federal de Santa Maria - RS/Brasil, Centro Cultural Omar Quintana - RS/Brasil e Universidade Federal da Bahia). Ministrei oficinas de cajón e música afro-peruana em dois importantes eventos: Tercero Encuentro Nacional de Teatro Popular – TINKU `99 (Tucumán-Argentina) e Complejo Multicultural Mundo Afro (Montevidéu-Uruguai).
Separei-me do grupo quando chegamos em Salvador / Bahia / Brasil em fevereiro de 2000. Nesta cidade continuei a pesquisa musical e comecei a co-relacionar a minha arte com a música brasileira, aprimorando conhecimentos sobre os ritmos e instrumentos nacionais. Passei a difundir o resultado dessa relação musical através de instituições renomadas de trabalho social com jovens, como Escola Pracatum e Grupo Cultural Bagunçaço.
Em 2001, fundei a banda Macajon, uma “orquestra de cajones”, em Salvador-Bahia após idealização em conjunto com Carlinhos Brown, músico brasileiro que deu o nome à banda, da qual sou diretor, produtor e músico.
Como contribuição para a uma maior consciência artística, participei do “Cultural Industries / Music Workshop” no evento “Artists in Development – Creativity workshop” promovido pela UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization), em Salvador, de 28 de março a 11 de abril de 2003.
O conjunto de toda experiência na América Latina e mais recentemente no Brasil, pode consolidar um vasto conhecimento musical que me permite executar na percussão os ritmos afro-peruanos (festejo, lando, alcatraz, zamacueca, marinera, vals), andinos (huayno, foxtrot, saya, malambo, cuecas), afro-latinos (salsa, rumba, merengue, plena, bomba, cumbia, camdombe), afro-brasileiros (samba, bossa-nova, axé-music) e outros (flamenco, funk, soul, latin jazz, fusion, rock).
Durante estadia de quatro anos em São Paulo, toquei junto à orquestra cubana ícone da música latina Los Van Van, à Orquestra Heartbreakers de Guga Stroeter, e às orquestras de Edwin Pitre, Frankie Morales e Edie Montalvo, grandes ícones da salsa mundial. Nessa cidade, desenvolvi paralelamente os projetos de música latina, com a banda Bus Latino, e de música afroperuana com o grupo Los Cajones.
Em São Paulo, ministrei workshop de percussão afro-peruana no II Encontro de Percussão do Centro Tom Jobim da Universidade Livre de Música – ULM, Curso Livre de música Afro-peruana na mesma universidade, Curso do percussão Latino-americana no SESC Consolação e desenvolvi o Projeto Experimental de percussão Afro-peruana na ONG Sambatá.
Atualmente residente em Salvador-Bahia, além dos trabalhos de difusão da música latina e afro-peruana, desenvolvo produção musical e digital, lançando em janeiro e 2015 o disco "SALSA" com a banda Bus Latino, e atuo com dj, animando eventos locais e internacionais.